A Polícia Civil da Paraíba realiza nesta terça-feira (14) uma coletiva de imprensa para detalhar a elucidação do caso Ana Sophia. Tiago Fontes, o principal suspeito de assassinar a criança, foi confirmado pelo advogado Aldrovilli Grisi como autor do desaparecimento da criança, que segundo a Polícia, foi assassinada.

O celular do suspeito foi uma das principais fonte de provas que ajudaram a Polícia a concluir a autoria do crime. Aldrovilli detalhou as pesquisas feitas pelo suspeito em seu celular pessoal, apreendido nas investigações.

“Provas extremamente importantes para comprovar a materialidade do crime e tornar a autoria incontestável”, disse o delegado.

O delegado revelou que o suspeito começou a fazer pesquisas sobre fases de decomposição do corpo humano após a morte, inclusive com imagens, horas após o desaparecimento da criança, no dia 4 de julho.

As pesquisas seguiram para outros casos de desaparecimento de crianças, a exemplo do Caso Júlia, adolescente que desapareceu na Praia do Sol e que foi encontrada em um poço, assassinada pelo padrasto. Essa pesquisa aconteceu dois dias após o desaparecimento de Ana Sophia.

Uma semana após o desaparecimento, as pesquisas de Tiago eram imagens de corpos uma semana após a morte. No dia 25 de julho, pesquisou acerca dos estágios de putrefação do corpo.

Em 3 de agosto, ele parte para pesquisas sobre preservação de DNA por fios de cabelo e unhas humanas. No mesmo dia, pesquisou por qual motivo cabelos e unhas mantém o DNA humano.

Mais adiante em agosto, Tiago pesquisa sobre outros casos de desaparecimentos de crianças no Brasil e como são feitas perícias de imagens em câmeras de segurança.

Uma delas chamou atenção dos investigadores. Uma criança desaparecida em Minas Gerais que foi violentada sexualmente, assassinada, ocultada e o autor do crime se suicidou.

Tiago também pesquisou a vida pessoal e profissional do próprio advogado Aldrovilli e notícias veiculadas na imprensa paraibana sobre o desaparecimento da criança.

Fonte: Polêmica Paraíba