A vacinação contra a influenza (gripe) está na terceira e última fase. Até o dia 9 de julho pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, portuários, forças de segurança e salvamento e forças armadas devem procurar o posto de saúde mais próximo para receber a dose única do imunizante que protege contra três tipo de vírus influenza, responsáveis por síndromes gripais, com sintomas semelhantes aos da covid-19.
A Secretaria de
Estado da Saúde (SES) preparou um cronograma dividido em três fases, com a meta
de vacinar 1.507.993 paraibanos, seguindo os grupos do Plano Nacional de
Imunização (PNI), que vem sendo executado desde o mês de abril.
De acordo com o
secretário de Saúde do estado, Geraldo Medeiros, a vacinação contra a influenza
é fundamental para proteger a população de vírus sazonais circulantes no país,
mas ainda caminha de maneira lenta no estado.
“No último ano,
em 2020, tivemos uma cobertura vacinal de quase 100% do grupo prioritário para
influenza. Com o interesse da população voltado para a covid-19, tivemos uma
queda na procura da imunização contra a gripe, a qual é fundamental para a
proteção da população, principalmente por evitar potenciais casos de síndromes
respiratórias agudas graves, as SRAG, que não sejam provocadas pelo novo
coronavírus”, ressalta o secretário.
Até este mês de
junho, a cobertura total da vacinação contra influenza na Paraíba é de 45,6%.
De acordo com a técnica do Núcleo de Imunização da SES, Milena Vitorino, a saúde
estadual orienta aos municípios que façam busca ativa dos grupos prioritários,
mesmo que já não estejam mais na fase vigente da campanha.
“A campanha de
vacinação contra a influenza continua e a população idosa, profissionais de
saúde, puérperas e gestantes, que ainda não se vacinaram também podem procurar
os postos de saúde, mesmo a campanha tendo aberto novos grupos prioritários,
precisamos da população vacinada para evitar um surto de H1N1, por exemplo”,
recomendou
Ainda na etapa
vigente está prevista a vacinação dos funcionários do sistema de privação de
liberdade, bem como a população privada de liberdade e jovens em medida
socioeducativa.
É importante
lembrar que, como as campanhas da influenza e da covid-19 ocorrem de forma
simultânea, é preciso respeitar o intervalo mínimo de 14 dias entre os
imunizantes.
Fonte: Paraiba Online
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