Pesquisa Sindicato de Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp), mostra que, apĂ³s a conclusĂ£o do ensino superior, os alunos egressos tĂªm um aumento de renda mensal da ordem de 182%, levando em conta aqueles que jĂ¡ trabalhavam durante a graduaĂ§Ă£o. O levantamento, divulgado hoje (3), foi feito pelo Instituto Semesp e pela Symplicity.

A pesquisa contou com a participaĂ§Ă£o gratuita e facultativa de 9.228 egressos e alunos da educaĂ§Ă£o superior, entre os dias 13 de outubro a 16 novembro de 2020, por meio virtual. 

Segundo o levantamento, apenas 2,5% dos entrevistados recebiam mensalmente um valor acima de R$ 5 mil antes de concluir o ensino superior. JĂ¡ apĂ³s o tĂ©rmino, esse percentual salta para 31,5%. Entre os que responderam a pesquisa, 38,9% recebia atĂ© mil reais antes de se formar. JĂ¡ 27,1% dos egressos de curso superior disseram que passaram a receber de cinco mil a dez mil reais apĂ³s a conclusĂ£o do curso.

A pesquisa mostra tambĂ©m que hĂ¡ uma diferença significativa entre a renda mensal dos homens e das mulheres egressos do ensino superior: 17,4% dos homens, nessa condiĂ§Ă£o, recebem mais de R$ 10 mil, enquanto apenas 6,1% das mulheres apresentam rendimento nessa faixa.

Na atividade principal, 58% dos egressos afirmaram trabalhar com carteira assinada, vĂ­nculo mais citado pelos participantes. Em segundo lugar (16,2%), aparecem os funcionĂ¡rios pĂºblicos. Os demais 25,8% citaram trabalhar com vĂ­nculos empregatĂ­cios como autĂ´nomos, com contrato temporĂ¡rio, sem carteira assinada, freelancer, serem empresĂ¡rios, ou outros.

Financiamento estudantil

De acordo com o levantamento, seis a cada 10 egressos entrevistados pagavam mensalidade durante a graduaĂ§Ă£o, a maioria com o auxĂ­lio de bolsa ou financiamento estudantil. O restante (40%) estudou em uma instituiĂ§Ă£o pĂºblica. Para 59% dos egressos dos cursos privados nĂ£o seria possĂ­vel concluir o curso de ensino superior se nĂ£o tivessem bolsa ou financiamento para auxiliar no custeio das mensalidades. Na rede pĂºblica, esse percentual foi menor (46,1%), apesar de muitos estudantes citarem a necessidade de auxĂ­lios como moradia, alimentaĂ§Ă£o, e transporte.

Fonte: Agencia Brasil