Prestes a tomar uma decisão que vai definir seu rumo nas eleições desse ano, o deputado Efraim Filho (União) sinalizou nesta sexta-feira (18), em seu aniversário de 43 anos, que se não for escolhido pelo governador João Azevêdo (PSB) para concorrer ao Senado, pode integrar a chapa do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB).

Em entrevista à Rádio Arapuan FM, o parlamentar admitiu de forma objetiva que trabalha com ambas as hipóteses e que, em qualquer cenário, será candidato ao Senado em outubro. Caso decida marchar junto aos tucanos, Efraim pode reeditar uma aliança firmada por seu pai, na emblemática eleição de 2002.

Na época, Efraim Morais disputou o Senado na chapa de Cássio Cunha Lima governador, com Lauremilia Lucena na condição de vice, e foram eleitos. Já Wilson Braga, que também compunha a chapa, não conseguiu se eleger. O candidato do MDB, José Maranhão, foi o mais votado para o Senado e ficou com na primeira colocação da disputa.


Conjecturas

Como em política, tudo pode mudar em questão de minutos, é claro que a possível reedição da aliança é ainda uma conjectura. Efraim Filho tem dito que conta com o apoio de cerca de 125 prefeitos para concorrer ao cargo de senador, mas o cálculo político envolve outras variáveis.

Na festa de aniversário, Efraim recebeu aliados como os deputados Ricardo Barbosa (PSB), Adriano Galdino (Republicanos), Hugo Motta (Republicanos) e Wilson Santiago (Republicanos), que defendem a manutenção da aliança com Azevêdo.

Por outro lado, há sinais de possível distanciamento. Efraim já adiantou que não vota no ex-presidente Lula (PT), condição colocada pelo governador para a composição de sua chapa.

Quem também compareceu ao aniversário foi o oposicionista Tovar Correia Lima (PSDB), que falou sobre a expectativa de uma possível composição com Morais. Na próxima semana, provavelmente, as coisas sairão do campo das especulações para o terreno dos fatos.

Fonte: Agenda Política