Em entrevista à Rádio Caturité FM, nesta segunda-feira, 25, o secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Antônio Medeiros, justificou o porquê da demissão dos profissionais da área que foram recrutados por meio de contratos temporários de excepcional interesse público.

Conforme o médico, com a baixa ocupação de leitos Covid, parte dessas estruturas precisaram ser desmontadas e, seguindo determinações da Controladoria Geral da União, esses contratos precisam ser encerrados.

“Nós não podemos estar com esses profissionais contratados sem trabalhar por conta do desmonte de algumas estruturas e pagando-os, sob pena desse mantimento indevido do quadro desses funcionários ser caracterizado como prática de improbidade administrativa”, alertou.

Geraldo Medeiros reforçou que: “desde o início, esses contratos foram assinados como temporários. Então, todos sabiam que, gradativamente, esses convênios seriam desfeitos de acordo com a demanda”. Reforçando a explicação, o secretário estadual detalhou quais hospitais do Estado vão encerrar os atendimentos Covid-19, a partir de novembro.

“Podemos citar os hospitais de Emergência e Trauma de Campina Grande e João Pessoa. Com esse desmonte e a queda gradativa de casos da doença, o que será instalado em várias regiões da Paraíba são os centros de referência ao tratamento de pacientes Covid. Em Campina Grande, por exemplo, essa estrutura estará no Hospital de Clínicas; em João Pessoa, o Hospital Clementino Fraga; em Patos, o Janduhy Carneiro; e no Alto Sertão, o Hospital Regional de Cajazeiras”, elencou.

 

Fonte: paraibaonline