A EEEFM e Eja Anésio Deodônio Moreno realizou na última semana a culminância do seu Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP), intitulado como “A Literatura Paraibana em Foco: Memorialismo e decadência da cultura e economia açucareiras nos romances do Ciclo da Cana de Açúcar em José Lins do Rego” com a exposição dos materiais elaborados remotamente pelos alunos. A intervenção, elaborada pelos professores no início do ano letivo em curso, surge dentro do contexto do decreto Nº 41.233 que institui o ano de 2021 como “Ano cultural de José Lins do Rego”, colaborando para o melhoramento do Ensino Remoto, bem como do IDEB da escola.

O PIP foi dividido em quatro subtemas: “A interdisciplinaridade nos romances do Ciclo da cana de açúcar de José Lins do Rego”; “A interdisciplinaridade nos romances do Ciclo da cana de açúcar de José Lins do Rego”; “O processo de produção da cachaça: Viés tecnológico e ambiental”; “A decadência da economia açucareira nos romances do Ciclo da Cana de Açúcar em José Lins do Rego”; e “A arte e a dança no romance regionalista de 1930 no Brasil”, os quais foram trabalhados de maneira interdisciplinar com Língua Portuguesa e Matemática.

José Lins do Rego nasceu em 3 de junho de 1901, no Engenho Corredor, localizado no município de Pilar. Antes da morte da mãe, Amélia Lins Cavalcanti, ele morou no Engenho de seu pai, João do Rego Cavalcanti, o famoso Engenho Tapuá, no município de São Miguel de Taipu.

Após o falecimento de dona Amélia, Zé Lins, aos quatro anos, mudou-se para o engenho de seu avô materno. Ele permaneceu no Engenho Corredor até os 12 anos de idade. Logo depois, ele estudou no Colégio de Itabaiana, no Instituto Nossa Senhora do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X, na então cidade da Paraíba, atual João Pessoa. Depois, estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. O paraibano foi um grande expoente da literatura brasileira e figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiados da literatura nacional, o romance de 1930.

O Romance de 1930, narram como forma de expressão e denúncia os acontecimentos locais da época. Dentre as principais obras publicadas nesse período, encontram-se os cinco romances de José Lins do Rego, que foram nomeados de “Ciclo da cana de açúcar”, que retratam a decadência da cultura e economia do engenho açucareiro nordestino: “Menino de Engenho” (1932), “Doidinho” (1933), Banguê (1934), “O Moleque Ricardo” (1935), “Usina” (1936) e Fogo Morto (1943).











Ascom/EEEFM Eja Anésio Deodônio Moreno