O governador João Azevêdo disse que o ex-presidente Lula virá à Paraíba para discutir o “formato” do apoio entre eles para as Eleições 2022. Ao programa Rede Verdade, da TV Arapuan, e Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, o gestor declarou que o seu futuro palanque de pré-candidato está à disposição de Lula.

“Essas questões foram postas na reunião rápida que nós tivemos muito mais na forma inversa. Eu, evidentemente, disse ao presidente, em função até dele ter sido meu aliado em 2018, que me ajudou em 2018, disse claramente que nosso palanque estava à sua disposição e que ele poderia ter 2, 3, 4, 15, 20 palanques na Paraíba, mas o nosso estaria à disposição e é sobre isso que ele gostaria de conversar. (Ele) disse, logicamente, que voltaria à Paraíba para a gente ter essa discussão sobre o formato de como conduziríamos as coisas aqui na Paraíba”, esclareceu João Azevêdo, conforme apurou o ClickPB, sobre o breve encontro que teve com Lula.

“Eu garanti isso a ele ontem dizendo que é plenamente possível e viável essa possibilidade. Eu não vejo nenhum problema com relação a isso. E, logicamente, ele ficou satisfeito com a informação e disse que voltará à Paraíba para que a gente possa sentar e detalhar essas formas. Eu acho que vamos ter que ter muita conversa, vamos conversar com os atores que estão conduzindo esse processo dentro da campanha dele, o planejamento dele e a gente vai discutir. Eu tenho certeza que chegaremos a bom termo e a gente conduzir essa campanha para 2022 da melhor maneira possível”, completou o governador.

Sobre a presença do ex-governador Ricardo Coutinho no PT, João Azevêdo declarou que não interfere e que o apoio a Lula e a presença de Ricardo no partido são duas coisas distintas. “A questão de filiação de quem quer que seja ao PT é um problema do PT. Não é um problema com relação a mim. Eu nem posso impedir, nem vou interferir, nem é meu desejo, nem eu faria. Isso é problema do PT. Essa é outra questão. É óbvio que eu não estarei no mesmo palanque com o ex-governador. Não há essa possibilidade. Entretanto, o fato dele apoiar o presidente Lula numa eleição e eu também apoiar eu não vejo problema nenhum. São duas coisas distintas.”

G1