A Pedra dos Caboclos, Furna dos Caboclos ou Gruta dos Caboclos – Localiza-se a uma distância de 4KM , da cidade, na Serra do Algodão, deste lugar vê-se uma beleza impar da paisagem do município. Conta-se que, nesse lugar, por volta do século XVIII, um grupo de índios perseguidos por ferozes capitães do mato, o se refugiarem na gruta os indígenas ficaram encurralados. Não permitiram que os seus perseguidores entrassem no local, travaram uma luta desesperada com eles mesmos, pois permaneceram lá sem aguaram e comida durante uma semana, depois foram morrendo lentamente. Aqueles que se desesperavam e ousavam tentar escapar da sede e da morte, foram abatidos a tiros na entrada da gruta, onde existe uma furna com paredões de aproximadamente 80 metros de altura. 


Esse episódio originou o nome Gruta do Caboclos. Um fato curioso relatado em entrevista a Maria Lucia Lucena Cavalcante, que escreveu uma monografia a respeito de Algodão de Jandaíra no ano de 2005, o Senhor Aprígio Manoel (in memorian), relatou que por volta do ano de 1927, quando ainda jovem, reuniu-se com uma turma de quatro amigos e adentraram na Gruta dos Caboclos e se depararam com quarenta e duas ossadas humanas. Estas apresentavam características de pessoas de pouca idade, provavelmente eram restos dos indígenas sacrificados pelos capitães do mato a mando dos colonizadores na luta pela terras. Encontraram também um cachimbo, um chicote e roupas tecidas a fio de caruá, uma planta nativa dessa região.

Pedra Furada


A Pedra Furada, ou Pedra do Buraco, está localizada a 7 km distância do perímetro urbano, em direção á Serra de Cima. Apresenta duas cavidades frontais, que muito lembram uma caveira. Ao redor da Pedra Furada existem vestígios de antigas civilizações, diversas inscrições rupestres comprovam a existem de comunidades nativas em torno dessa formação rochosa.

Serrote da Acauã


Essa formação rochosa ainda é pouca desconhecida pela população algodãoense, localiza-se a aproximadamente 6KM da cidade. Está fixada no Sitio Jandaíra, e no seu livro “ MEMÓRIAS: ANTES QUE ME ESQUEÇA” , José Américo o cita o lugar como cenário de uma de suas aventuras de infância . RELATO DE JOSÉ AMERICO DE ALMEIDA A RESPEITO DO SERROTE DO ACAUÃ “Era fantástico o Serrote da Acauã, ninho da ave que lhe dava o nome. Ninguém se atrevia a ir lá. Ninguém pisava esse chão. O lugar era temido pela sua população criminosa, uma espécie de serpentário. Dei, enfim, com uma entrada. No ventre escuro jazia uma vida sonolenta que nunca foi revelada. Era uma furna! A bocarra escura e desdentada começava a devorar-me. Uma goela negra escancarava-se. Uma pequena caverna. Gritou a Acauã a repetir seu nome com uma voz chorosa e feia.” ( José Américo de Almeida- Memórias, Antes que me esqueça- 1976) Como está relatado nesse trecho do livro de José Américo de Almeida, até hoje escuta-se o canto da Acauã, o Serrote possui uma pequena caverna que abriga mamíferos, répteis e insetos, seus moradores mais ilustres são: lagartixas, cobras, abelhas, preás, mocós , etc.


Fonte: http://algodaodejandaira.blogspot.com/2010/02/turismo.html