A Paraíba é o estado com menor salário médio mensal do Brasil, de acordo com um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado nesta quinta-feira (24). A média brasileira é de R$ 2.975,74, e a nordestina, é de R$ 2.399,64, enquanto no estado é de R$ 2.185,88, considerando as informações de empresas e outras organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), de 2019.


Entre as diferentes seções da classificação de atividades na Paraíba, o maior salário médio mensal, de R$ 5.409, foi observado no grupo das financeiras, de seguros e serviços relacionados, enquanto o menor, foi constatado no de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, de R$ 1.187.


De acordo com o levantamento, que é feito em parceria entre o IBGE e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, 70% das unidades locais, tinham menos de 5 pessoas ocupadas, no mesmo ano. Das 63,3 mil unidades locais existentes no estado, 44,4 mil se encaixavam na faixa das que tinham de 0 a 4 pessoas ocupadas. Uma unidade local é o endereço de atuação de uma empresa ou organização.


Outro dado significativo é que, uma parcela de 10,2 mil, correspondente a 16,1% das unidades locais, tinha de 5 a 9 ocupados. Aquelas que tinham 100 pessoas ou mais trabalhando representavam somente 1,1% do total. A maioria dos ocupados, cerca de 216 mil, atuava em instituições do setor da administração pública, defesa e seguridade social.


O segundo maior grupo, com 131,1 mil pessoas, trabalhava nos setores de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; seguido por aqueles que faziam parte das indústrias de transformação, cerca de 71,2 mil.

Quase 50% das unidades da PB estão em João Pessoa e Campina Grande


As duas cidades concentram aproximadamente 49,2%, das 63,3 mil unidades locais que atuavam na Paraíba, em 2019, conforme o Cempre. A capital paraibana contava com 21,8 mil unidades, que ocupavam 296,9 mil pessoas. Já Campina Grande contava com 9,2 mil endereços e 110,3 mil ocupados.


Em contrapartida, as cidades com o menor número eram Areia de Baraúnas (10), Algodão de Jandaíra (10), Matinhas (11), Riacho de Santo Antônio (12), São domingos do Cariri (14) e Parari (14).


Em relação à classificação das atividades em todo o estado, uma parcela considerável das unidades locais atuava com comércio, reparação de veículos automotores e motos, cerca de 25,6 mil ocupados. As atividades administrativas e serviços complementares somam 5,4 mil, enquanto o setor da construção chega a 4,5 mil empregados.

Fonte: G1 PB